Aprender para ser um bom Profissional ou apenas para qualificar?
Difícil o papel de o educador
transmitir os conhecimentos que transmutem ao decorrer da vida uma visão
amplas, que possa galgar os
conhecimentos que transformem a vida no aprendizado continuo.
Para o Rué, (2004, pg. 7) “As
perguntas básicas sobre a educação que se colocam hoje são as mesmas que têm sido
formuladas ao longo da história de transmissão cultural nos grupos humanos;
como devem ser educadas as pessoas nesta sociedade, o que é preciso aprender e
para quê, como aprender, como organizar, e desenvolver situações educativas e
como atribuir valor ao que fazermos”.
Segundo Schõn (1987 apud Rué,
2004, pg. 70 e 71) a doutrina da racionalidade técnica, descrita e analisada
“defende a ideia de que os profissionais da prática solucionam problemas
instrumentais por meio da seleção dos meios técnicos mais idôneos para
determinados propósitos”.
·
A Racionalidade econômica, ou Economicismo.
·
A Relação de poder que ocorre entre acadêmicos e
práticos e práticos e/ou entre
administradores e administrados.
·
A complexidade das próprias práticas educativas
e a limitação da formação docente para enfrentá-la.
Meirieu (1998 apud Rué 2004 pg.
74) sintetiza afirmando que a atividade concebida a partir de um enfoque tecnocrático baseia-se nos
seguintes postulados:
1.
A técnica pode resolver todos os problemas;
2.
É possível controlar totalmente nossas ações e
eliminar qualquer imprevisto.
3.
A realidade pode ser reduzida ao que é
cientificamente detectável e mensurável;
4.
A eficácia técnica é o valor supremo.
Como lembra Goodson (1995 apud
Rué 2004, pg. 82) “sabemos que aquilo que se escreve não necessariamente o que
se realiza, e aquilo que se planeja não é necessariamente o que acontece”.
Adquirir a habilidade para planejar, conduzir, organizar os conhecimentos,
conduzir as intenções do saber traduzindo os conhecimentos básicos na ação
educativa na conscientização do saber. Habilidade, interpretação, transformação
e ação.
O
papel do professor, transformar o conhecimento no saber, traduzindo as necessidade básica no instrumento do
conhecer. O aprendizado do aprendiz, saber básico de cada indivíduo,
transformando um pequeno conhecimento em saber instrumentalizar os
conhecimentos adquiridos.
Para Naddeo (2005, pg.17 e 18), .
“educar é arte”,que quando bem
realizada, pode representar um verdadeiro processo de alquimia!
1.
Transformar informações em conhecimentos;
2.
Como arquivo de computador a ser acessado, que
diferentes experiências e conhecimentos, incorporados nas informações ao nosso celebro;
3.
Desenvolver estratégias com que as informações que levamos para a sala
de aula propiciem essa transformação;
4.
Professores e alunos, vivenciando aos mesmas
sensações, que pode nos tornar parceiros
e cúmplices na sala de aula;
Segundo
Naddeo (2005, pg.56) essa será, com
certeza, uma das aprendizagem mais importantes, significativas, relevantes e
contextualizadas que podemos deixar como herança e marca da nossa passagem pela
vida dos nossos educador. Agir dentro dos princípios propostos e com a conduta
que queremos, seja reconhecida como nossa marca indelével.
Se
sobrevivemos, foi porque descobrimos maneiras de melhorar o corpo. Fomos, aos
poucos, construindo próteses pra compensar as faltas, como fazemos dentaduras,
para substituir os dentes. Sapatos, roupas, chapéus, facas, enxadas, óculos,
casas, bicicletas e todas as coisas a que damos o nome de técnica não passam de
melhorias e transformações de um corpo desajeitado e fraco, e que morreiria se
entregue ás suas modestas possibilidades físicas. (ALVES, 2007)
Y.Suzuki (2015)
